quarta-feira, 26 de maio de 2010

Notícias da CASA do CORDEL- Abaeté e Erick

Alunos interessados na mostra de cordeis (leiam abaixo):





Erick Lima xilogavurista, filho de Abaeté:






QUANDO ESTIVE NA CASA DO cORDEL, EM MAIO DE 2010.NA FOTO, COM DETH HAACK, A pOETISA DOS VENTOS E iNOCÊNCIA MATA, PROFESSORA UNIVERSTÁRIA EM LISBOA, QUE NÃO APENAS SE INTERESSOU, COMO PARTICIPOU DO RECITAL, LENDO VERSOSS DOS CORDELITAS.Conosco estva o erfeito anfitreão , pesquisador de poesia popular Aquino Neto, vereaor, radialista , iteressado a manutenção da memória dos cantadores, repntistas e cordelistas, que durante o i Encontro de escritores de Língua Portuguesa, assessoru o grande homenageado PEDRO BANDEIRA, um grande poeta e teólogo/cantador ,espetacular muito querido no Nordeste.Tive a honra de ser homenageada com ele.Mas, aniversariando dia primeiro, já viajara quando de nossa visita à Casa do Cordel.No entanto, no Hotel pestana, o entrevistamos.Estou trasncevendom as respostas e publicarei em breve.

PARA O RECITAL
SE FOR A NATAL, VISITE A CASA DO CORDEL-SOMOS MUITO BEM ACOLHIDOS E O ACERVO É ENORME!PRETENDO PUBLICAR MEuS CORDEIS ,NA EDITORA QUE MANTÉM!
CLEVANE PESSOA

Recebo, com prazer, do xilogravurista Erick Lima mais novidades sobre a intensa vida cultural da casa do Corel, em Natal, onde ressalto o trabalho eitorial, os cordeis de seu pai, Abaeté e a preservação da memória xilográfica, recehada das inovações de estilos pessoais do jovem artita, PARA ALUNOS DE EScLAS.

Alunos, muito interessados, em visita à casa do Cordel-Natal-RN-peservação da memória.
Fonte das fotos:http://casadocordel.blogspot.com/


Abaeté lê Cordel, quando, merecida e orgulhosamente,a casa do Cordel participou do I Fórum científico e cultural da região do Mato Grande, no IFRN de João Câmara :


O poeta nando , a 25 de maio de 2010-- lançou, na Casa do Cordel, o "Socialismo e as Igrejas" baseado na obra de Rosa Luxemburgo.

Aconteceu na Casa do Cordel
Rua Vigário Bartolomeu,578
Centro - Natal-RN


Visite e compre lá mesmo, sendo recebido sempre pela simpatia do cordelista Abaeté e seu filho Erick, artista , escultor de baixo relevo em madeira, para as matrizes das capas.Títulos também são enviados pelo Correio.


O xilogravirusta Erick, desde abril, sexta-feira, 21 de maio de 2010 ministra sua ayula em escolas, mantendo assim uma antiga tradição e a memória nordestina para o cordel.Os jovens apreciam muito -e eles representam o futuro.

<>**<>Imagens:
Estudantes do Escola Estadual Anísio Teixeira, visitam a Casa do Cordel.
Fruto de um trabalho em sala de aula, alunos da Escola Estadual Anísio Teixeira visitaram, na quarta-feira(19 de maio) a Casa do cordel.

Os alunos puderam ouvir uma explicação do poeta Abaeté e do Xilógrafo Erick Lima sobre a literatura de cordel e a xilogravura.Cada aluno adquiriu pelo menos um exemplar de autoria do poeta Abaeté,autor que está sendo trabalhado na escola."(ERICK LIMA)


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(Postado por Xilogravura nas Escolas às 19:34 0 comentários ):


Paulo Almeida e Audrey Ciais expõem acervo fotográfico no sábado


"A exposição Fotográfica “O Cotidiano da Juventude Francesa”, dos fotógrafos Paulo Almeida e Audrey Ciais entrouem cartaz na Casa do Cordel a partir deste sábado, às 16h. Na ocasião houve um bate papo com o fotógrafo Paulo Almeida, o organizador da exposição, que ficará aberta ao público de 22 de maio a 21 de junho.




As imagens expostas nos varais da Casa do Cordel são retratos do cotidiano da juventude francesa que vão do período de janeiro de 2006 a maio de 2008 e resulta de um trabalho de dois fotógrafos profissionais Paulo Almeida e Audrey Ciais e quatro alunos curiosos de fotografia da Universidade de Nanterre, na França: Kaci, Ilinca, Pedro e Leslie.



Os focos de suas lentes vão desde um corriqueiro encontro entre amigos até algumas manifestações de protesto de direita ou da esquerda que se desenrolava na ocasião. De uma ocupação de uma universidade ao controle de uma via pública e a dispersão pelas forças de ordem da Vª República francesa contra os entusiasmados jovens rebeldes do século XXI, que insistiam em gritar os seus sonhos no meio da rua.



Algumas fotografias expostas fize-ram partem de duas exposições apre-sentadas na Universidade de Nanterre: A primeira, “Esta Primavera” (Ce Printemps) em maio-junho de 2006, relacionadas aos protestos contra a lei de igualdade de chances, que tentava regulamentar a precarização do trabalho para a juventude, mais conhecida como a luta contra o contrato de primeiro emprego (CPE), no hall do prédio da administração e a segunda “Coleção Outono-Inverno, divulguem” (Colletiion automne-hiver, affaire à suivre), na sala de exposição Reverdy, em fevereiro de 2008, relacionadas aos protestos contra a privatização das universidades públicas e o aumento do tempo de serviço para os ferroviários.



Complementam a exposição um cordel do poeta Abaeté e um acervo de documentos, colagens e panfletos, em francês, para os mais interessados pelo assunto e que desejam estudar a cultura de uma parcela da juventude dos nossos dias.



A idéia da realização da exposição na Casa do Cordel é juntar poesia e fotografia misturando-se entre os varais, trazendo os ventos de novos trovadores para soprar em nosso mar, já que o cordel veio do outro lado de lá."

Repetimos:



A Casa do Cordel fica na Rua Vigário Bartolomeu,atrás da Assembléia Legislativa.

Fonte: http://www.tribunadonorte.com.br/noticia/paulo-almeida-e-audrey-ciais-expoem-acervo-fotografico-no-sabado/148986
Postado por Xilogravura nas Escolas às 18:01 0 comentários
Marcadores: Exposição, Fotografia, Juventude, Paulo Almeida
quarta-feira, 19 de maio de 2010

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Saibam mais:


"Deu na Imprensa
Herdeiro da Xilogravura


As paisagens do sertão nordestino misturadas aos elementos do imaginário popular, como lobisomens, sereias aladas, cavalos de fogo, são impressos com freqüência nos livros de cordel a partir da técnica da xilografia. A técnica milenar surgiu como recurso de reprodução de impressos e ganhou status de arte nas mãos de grandes pintores europeus. Aqui no Nordeste a xilografia se popularizou e vem sendo preservada por grandes mestres, como o pernambucano J. Borges, considerado o maior gravador popular em atividade no Brasil. Herdeiro desta tradição e ao mesmo tempo rompendo com ela, o jovem xilógrafo potiguar de 24 anos, Erick Lima, está realizando cursos nas escolas públicas de Natal e região metropolitana com o objetivo de divulgar a técnica e a história da xilografia para adolescentes. “A cultura popular, apesar do nome, fica restrita a um pequeno grupo de produtores, chegando à população apenas o que é considerado cultura de massa”, disse Erick Lima, cujo projeto de popularização da xilografia foi aprovado pelo BNB Cultural e deve ser executado até o final deste ano.

As oficinas vão acontecer nas escolas públicas de todas as zonas de Natal e na Região metropolitana, como Parnamirim, Ceará-Mirim, Extremoz, São José de Mipibu e Nísia Floresta. “Antes da oficina eu entro em contato com os professores, para que possamos planejar a inserção do conteúdo na sala de aula”. No dia da oficina é feita uma contextualização histórica e em seguida os alunos põem a mão na madeira.

Erick Lima começou a trabalhar sistematicamente com a xilografia apenas em 2007, apesar do pouco tempo dedicado a arte, o jovem que é estudante de Ciências Sociais da UFRN, está imerso no universo da cultura popular nordestina desde a infância. Ele é filho de Erivaldo Leite de Lima, conhecido como Poeta Abaeté, um cordelista atuante no Estado. “Meu pai é de Sertânia, interior de Pernambuco e produz cordel há muito tempo. Ele veio para Natal há quase 30 anos”, disse Erick. E foi para ilustrar as histórias do pai e de seus amigos, que ele fez as primeiras matrizes em madeira.
Gravuras viram camisetas e azulejos
Os cenários representados em seu trabalho surgem tanto de sua memória da infância, já que na companhia do pai viajou por municípios do sertão nordestino, quanto dos textos dos cordelistas. “Os autores de cordel às vezes viajam na construção do texto. Nestas horas eu não posso fazer as gravuras a partir da minha memória, faço a partir dos textos”, disse.

Para fazer as matrizes em madeira, Erick utiliza ferramentas industrializadas, como as goivas e outras artesanais, como estiletes e pontas de faca. Dependendo do tamanho, o artista leva cerva de uma hora entre lixar a superfície da madeira, desenhar, entalhar e banhar o suporte com tinta de impressão gráfica.

A produção é rápida e não custa caro. Somando os valores gastos com a madeira, lixa e tinta, o artista gasta em média R$ 20,00. Apesar do baixo custo na produção, a atividade não é rentável, já que uma matriz de impressão pode ser vendida por apenas R$ 30,00.

O xilógrafo se mantém a partir das oficinas que ministra em escolas e na Casa do Cordel, além de vender matrizes para impressão de bolsas, camisetas e azulejos.

Segundo Erick o projeto aprovado pelo BNB não é uma fonte de renda, mas um meio de dar continuidade a outro que já vinha sendo realizando com recursos próprios, junto a Casa do Cordel. Segundo Erick, eles realizaram oficinas em escolas públicas e particulares com o objetivo de difundir a técnica. “Não queremos que a técnica fique presa em panelinhas”, disse Erick.

O xilógrafo diz que ao levar a xilografia e o cordel para as escolas, também está levando um pouco de história e das manifestações populares do estado. Afinal, nas páginas dos livretos é comum encontrar a história de nomes importantes, como de médicos, cangaceiros, artistas e de manifestações como o Boi de Reis e as procissões.

Em suas pesquisas Eick lima descobriu que nomes importantes das artes visuais no mundo usaram a xilografia como recurso. Um deles o norueguês Munch, que pintou a célebre obra O Grito (óleo e pastel sobre o cartão). Os trabalhos feitos no nordeste utilizam a mesma técnica difundida no século VIII, mas imprimem o modo particular do seu povo. A divulgação da xilografia nordestina veio depois de percebida a semelhança entre as gravuras populares feitas pelos xilógrafos e a arte européia. “A xilografia só foi popularizada depois que pesquisadores apontaram semelhanças com o movimento expressionista europeu e passaram a citar as obras em seus trabalhos acadêmicos”.

Abaeté na companhia de amigos abriu a Casa do Cordel, que hoje funciona na Rua Vigário Bartolomeu. Como sobravam cordéis e faltavam ilustrações, Erick precisou pesquisar na internet sobre xilogravura e bater um papo com artistas que dominam a técnica. A curiosidade do jovem foi tanta, que ele percorreu quilômetros para encontrar dois grandes mestres da xilografia popular. Na cidade de Bezerros, interior de Pernambuco ele conheceu J. Borges, considerado o maior gravador popular em atividade no Brasil e em Caruaru conheceu Seu Dila, o mestre de J. Borges.

A partir das pesquisas e do contato com os mestres, Erick começou a elaborar os seus primeiros trabalhos. “Os cordelistas me pressionavam muito, chegavam para mim e diziam: você tem que fazer isso direito para ilustrar os cordéis”. Dessa pressão nasceu o artista e o difusor da arte e da técnica da xilogravura popular.


Fonte: Tribuna do Norte - 19/05/2010
Postado por Xilogravura nas Escolas às 03:37 0 comentários
Marcadores: Casa do cordel, xilogravura, Xilogravura nas escolas
domingo, 16 de maio de 2010


Casa do Cordel participou do I Fórum científico e cultural da região do mato grande, no IFRN de João Câmara

Poeta Abaeté declamou sua veros de seu cordel (vejam foto acima )

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"A Casa do Cordel participou da programação cultural do I Fórum Científico e Cultural da Região do Mato Grande, ocorrido nos dias 12 à 14 de maio no campus da cidade de João Câmara.
À convite do professor Milsson Santos, os poetas Abaeté e Ivan Cordel abrilhantaram o evento com um recital de poesia para os participantes.
Os alunos e professores puderam,ainda, conhecer e adquirir parte da produção da Casa do Cordel, em uma banca de folhetos, CDs de violeiros e poesia popular.
Estiveram presentes, também, o xilógrafo Erick Lima, a atriz Ana Santana e o Jornalista e ativista cultural Mery Medeiros.



Alunos passavam interessados na banquinha de folhetos e e liam os cordéis.






Maisregistros :

segunda-feira, 19 de abril de 2010
Xilogravurista Erick Lima ministra oficinas em escolas públicas da grande Natal.
O xilógrafo Erick Lima deu inicio hoje ao projeto Xilogravura Nas Escolas com uma oficina na Escola Estadual Professora Eliah Maia do Rego-Parnamirim-RN.


Este projeto faz parte do programa BNB Cultural, onde serão contempladas dez escolas públicas da grande Natal, Parnamirim,Nisia Floresta,São Gonçalo do Amarante,Ceará-Mirim,Estremoz,São José de Mipibú,e as quatro zonas da cidade do Natal.

O objetivo é levar esta belíssima manifestação da cultura popular ao encontro dos estudantes para potencializar o interesse nesta técnica, utilizando a escola como espaço privilegiado, inserindo o tema no planejamento dos professores de disciplinas como Artes, Cultura do Rio Grande do Norte, História e Português.


Ao final será editado um folheto com as melhores xilogravuras de cada escola.

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Visitem:http://casadocordel.blogspot.com/

Divulgação:
Cevane Pessoa de Araújo Lopes

Diretora Regional do Instituto Brasileiro de Culturas Internacionais(InBRASCI) e Vice Presidente do IMEL(Instituto Imersão latina.

Um comentário:

  1. O RETRATO DO HOMEM DO SERTAO-----------
    Autor:: Edmilson Garcia
    -----------------------------------------------------------------------
    01
    NUMA CASA DE TAIPA E CHÃO BATIDO
    ELE MORA,TRANQUILO ,SOSSEGADO
    SEU TRABALHO,É CUIDAR BEM DO ROÇADO
    D,ONDE SEU, ALIMENTO É EXTRAÍDO
    POR ALÍ,ELE É MUITO CONHECIDO
    E CONHECE,CADA PALMO DO SEU CHÃO
    SUA GRANDE,OU MAIOR PREOCUPAÇÃO
    É FALTAR A COMIDA NA PANELA
    LA NA ROÇA,É ASSIM QUE SE REVELA
    O RETRATO DO HOMEM DO SERTÃO
    02
    CHAPEU GRANDE DE PALHA BEM TRANÇADO
    UM FACAO PENDURADO NA CINTURA
    ALPERCATA NO PÉ,DE SOLA DURA
    UM TRINCHETE PONTUDO E AMOLADO
    UM BOI MANSO,UM JUMENTO E UM ARADO
    NA COZINHA,UM MOINHO E UM PILÃO
    NO LUGAR DE USAR UM CINTURÃO
    SUA CINTA É UMA IMBIRA SEM FIVELA
    LA NA ROÇA É ASSIM QUE SE REVELA
    O RETRATO DO HOMEM DO SERTÃO
    03
    COM O ROSTO,BASTANTE ENRUGADO
    COM A PELE QUEIMADA DO SOL QUENTE
    COM O JEITO,MATUTO,PERMANENTE
    NO PESCOÇO UM ROSÁRIO ENFIADO
    PRA FAZER ORAÇAO LA NO ROÇADO
    E PEDIR a PADIM CIÇO PROTEÇÃO
    PRA QUE NUNCA NA VIDA FALTE O PÃO
    PARA OS FILHOS,E A ESPOSA TÃO SINGELA
    LÁ NA ROÇA É ASSIM QUE SE REVELA
    O RETRATO DO HOMEM DO SERTÃO
    04
    UMA CAMISA SUADA E ENCARDIDA
    UMA CALÇA RASGADA NO JOELHO
    COM A BARBA TIRADA SEM ESPELHO
    QUE A NAVALHA NA PELE FEZ FERIDA
    SE LEVANTA BEM CEDO E VAI PRA LIDA
    DE SEGUNDA,, À SÁBADO É UM SÓ ROJÃO
    TODA NOITE ELE USA UM LAMPIÃO
    SE NAO TEM QUEROZENE ASCENDE VELA
    LÁ NA ROÇA É ASSIM QUE SE REVELA
    O RETRATO DO HOMEM DO SERTÃO









    05
    MADRUGADA,LEVANTA E CHAMA O FILHO
    ENSEGUIDA A ESPOSA ESTA DE PÉ
    JÁ PREPARA A CHALEIRA DE CAFÉ
    FAZ BEIJÚ,TAPIOCA E PAO DE MILHO
    E ENQUANTO O SOL CHEGA COM SEU BRILHO
    TODOS COMEM NA BEIRA DO FOGÃO
    SEM PORFÍA,E SEM, RECLAMAÇÃO
    PORQUE SABEM QUE A VIDA É SEMPRE BELA
    LÁ NA ROÇA É ASSIM QUE SE REVELA
    O RETRATO DO HOMEM DO SERTAO
    06
    UM DOMINGO POR MÊS VAI NA CIDADE
    COMPRAR FUMO DE ROLO NA BODEGA
    NA IGREJA,OUVIR O QUE O PADRE PREGA
    E CUMPRIR A RELIGIOSIDADE
    LÁ NA RUA, NAO SE SENTE, À VONTADE
    NAO PARECE PISAR FIRME NO CHÃO
    A LAVOURA É A SUA PROFISSÃO
    E NAO SABE VIVER DISTANTE DELA
    LÁ NA ROÇA É ASSIM QUE SE REVELA
    O RETRATO DO HOMEM DO SERTÃO

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