terça-feira, 21 de setembro de 2010
Versos de Terezinka Pereira, no Dia Internacional da Paz.
Em 21 de setembro, Dia da Árvore no Brasil, festeja-se o Dia Internacional da paz.
A presidente da IWA, envia-nos um belo poema, onde traduz a realidade por trás das celebrações e a sina do versejador, a versejar-a-dor, e continuar a escrever , seu ofício maior, pelo pacifismo, sempre.
Clevane Pessoa
DIA INTERNACIONAL DE LA PAZ
21 de septiembre, 2010
Buscamos una declaracion
de algun gabinete
oficial,
aunque sea de las
"Naciones Desunidas"
para celebrar la Paz
de un DIA...
Tal vez el 21 de septiembre,
fecha probatoria
en la que tantos poetas
ansiosos se dedican
a condenar las guerras.
Sin embargo,
las manos asesinas
siguen sueltas
impidiendo la paz...
?Y como celebrar
lo que no existe?
Sin embargo,
seguimos escribiendo...
TERESINKA PEREIRA
Marcadores:
Dia Internacional,
Paz.,
Versos de Terezinka Pereira
A árvore e seu dia
sexta-feira, 17 de setembro de 2010
Angelina se mutila-gravura de João Werner -pintura digital- e poema interpretativo de Clevane Pessoa
Obscuridade, polêmica, "lado B"
Angelina se mutila
gravura digital raster
42x60 cm.
15 de novembro de 2008
código da gravura 187-08
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Statement
"A notícia da bela atriz se auto-mutilando com facas é comovente.
Quando experimentava, através de esboços, a melhor posição para os braços da figura, vi a Deusa Kali hindú."(JOão Werner revela)
Fortuna crítica e poética
2009, novembro 05 - A gravura digital "Angelina se mutila" ilustrou a reportagem de Francismar Lemes, "O cordeiro pressente o lobo", Folha de Londrina, Caderno "Folha 2", pp. 01, 05 de novembro de 2009.
2009, novembro 06 - A gravura digital "Angelina se mutila" foi exibida na exposição "O cordeiro pressente o lobo", na Vila Cultural Cemitério de Automóveis, em Londrina (PR).(Para minha surpesa, João pediu-me autorizalção e colocou meu poeman abaixo , ao lado da tela, na expo "O Cordeiro Pressente o Lobo"-Clevane )
Alegoria para Angelina
Clevane Pessoa de Araújo Lopes
Angel de quatro braços
Mina energia entre traços,
Traça grafismos no ar.
Começo da era, Eva primeva,
todo final é recomeço,
ciclos espiralados,
arcos de cores nos céus,
círculos concêntricos na água
onde bate a pedra da lua
ao olhar do arremessador.
Ar-remes-
R a-dor
-Respires o Ar da poluída
zona proibida, e tentes sobre/viver
-remes nas águas da vida
E diluas a dor sofrida
No mistério do saber.
Meu mano, não “R”
Nessa roda/viva:
Avançar não é somente idaS,
Progredir implica em vi(n)das
Nos braços de um bem querer...
Esse Anjo nativo, que mina
das quatro mãos
as nuances e temperaturas
Das quatro estações,
é passado e é devir,
um Angel de nome Angelina,
sempre a deixa a inesquecida menina
brincar com a mulher de agora
quatro facas e intenções,
destruir para reconstruir,
terminar para renascer...
A verdade é essa:
Não "R"
"2010, maio 30 - A poeta Clevane Pessoa republicou esta poesia no site da Unión Hispanoamericana de Escritores, em uma coletânea intitulada 'Quando poetizo pinturas de João Werner - alguns poemas meus e obra dele'. As poesias foram criadas a partir de 3 de minhas gravuras, 'Burquinha', 'Parada de ônibus' e 'Angelina se mutila'."
Essa criação de João Werner, pertence à série "Outras gravuras obscuras e polêmicas".
Sou apaixonada pela densidade que empresta a seu trabalho, mesmo em cenas banais aparentemente, quais as urbanas.
E sempre brotam-me versos, tão logo as vejo...
Clevane Pessoa
clevaneplopes@yahoo.com.br
Republicando, para quem não viu ainda.
Visite:http://www.joaowerner.com.br/images/morte/angelina_pintura_digital.htm
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