segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Clevane Pessoa de Araújo Lopes-Mulher Cidadã


Regina Mello, Lucilene Peçanha (fotógrafas e poetas) e eu, Clevane Pessoa-Regina e eu, com belas rosas amarelas com que nos presenteou a LU, em homenagem durante sua mostra SAVION (Buteco do Maranhão, Savassi).





Mulher Cidadã


Clevane Pessoa de Araújo Lopes

Eva de todas as manhas,
Eva de tantas vergonhas,
Eva de tantos fazeres,
prazeres,
sentinela de seu tempo,
sabe embalar o Mundo
bem na curva de seu braço.
Decidir-se por maçã,
mesmo se a fruta for pêssego ou romã,
é sinal de livre arbítrio.
A mulher que é cidadã,
luta por seus direitos
e exerce seus deveres.
Igual tão diferente,
diferente assim igual,
aos gêneros equiparada,
de acordo com a vontade.
Férrea e cristalina,
cíclica e lunar,
jamais quer ser enganada,
ludibriada,

Quer mesmo é ser mulher,
a dona de seu nariz,
de sua matriz,
de sua vontade plena...
Para que a terra gire
em torno da cidadania,
entregue-lhe a manivela
e ela dominará a História,
seja pela parceria
ou totalmente independente...

pessoaclevane@gmail.com

L

Femme Citoyenne,

Clevane Pessoa de Araújo Lopes

Eva de toutes les ruses,
Eva d'autant hontes,
Eva de tant faire, plaisirs,
sentinelle de son temps,
elle sait emballer le Monde
bien dans la courbe de son bras.
Se décider par pomme,
même si le fruit est pêche ou grenade,
c'est signe de libre volonté.
La femme qui est citoyenne,
lutte pour leurs droits et il exerce leurs devoirs.
Égal aussi différent, différent ainsi égal,
aux types égalisée,
conformément à la volonté.
De fer et cristalline,
cyclique et lunaire,
jamais il veut être trompé,
Soit même c'est être femme,
le propriétaire de son nez, de sa matrice, de sa volonté complète…
Pour que la terre tourne autour de la citoyenneté,
livré lui la manivelle et elle dominera l'Histoire,
soit par le partenariat ou totalement indépendant…

pessoaclevane@gmail.com

A: CLEVANE PESSOA

Woman Citizen

Clevane Pessoa de Araújo Lopes

Eva of all the mornings,
Eva of as many shames,
Eva of as much to make,
pleasures, sentry of its time,
she knows to pack the World
well in the curve of its arm.
To decide itself for apple,
exactly if the fruit will be peach or aple,
is will signal free.
The woman who is citizen,
fight for its rights e exerts its duties.
And so different, different thus equal,
to the sorts equalized, in accordance with the will.

Railway and crystalline, cyclical and lunar,
she never wants to be been deceptive,
It wants exactly is to be woman,
the owner of its nose, of its matrix, of its full will…
So that the land turns around the citizenship,
it delivers to it winch to it e it will dominate History,
either for the partnership or total independent…


pessoaclevane@gmail.com


La mujer Ciudadana

Clevane Pessoa de Araújo Lopes

Eva de todas las mañanas,
Eva de tantas vergüenzas,
Eva tanto a hacer,
placeres, centinela de su tiempo,
ella lo sabe embalar el mundo bien en la curva de su brazo.
Para decidirse para la manzana,
exactamente si la fruta es melocotón o no,
ella señalará libremente.
La mujer que es la ciudadana,
la lucha para las sus derechas
y ejerce sus deberes.

Y así igual tan diverso,
diverso, a las clases igualadas,
de acuerdo con voluntad.
Ferrosa y cristalina, cíclica y lunar,
ella nunca quiere haber sido engañosa,
Quiere es exactamente ser mujer,
la dueña de su nariz, de su matriz,
de su voluntad complecta…
De modo que la tierra cambie la ciudadanía,
le entrega el torno d'ella
Y que dominará la Historia,
por suya independiecia total
o pela pareja amorosa…

Frauen-Bürger

Clevane Pessoa de Araújo Lopes

Eva aller Morgen,
Eva von da vielen Schanden,
Eva von so zu bilden viel,
Vergnügen, Wache seiner Zeit,
sie weiß, um die Welt zu verpacken gut in der Kurve seines Armes.
Zu sich für Apfel entscheiden, genau,
wenn die Frucht Pfirsich oder aple ist, ist signalisiert frei.

Die Frau, die Bürger ist, Kampf für seine Rechte
übt seine Aufgaben aus.
Und so unterschiedliches,
unterschiedliches folglich Gleichgestelltes,
zur Art ausgeglichen,
in Übereinstimmung mit dem Willen.
Bahn- und kristallen,
zyklisch und Mond, sie möchte nie trügerisch gewesen werden,
Er wünscht ist genau, Frau zu sein,
der Inhaber seiner Nase, seiner Matrix, seines vollen Willen…
Damit das Land herum die Staatsbürgerschaft dreht,
es liefert an es Handkurbel an es
, das es Geschichte beherrscht,
entweder für die Teilhaberschaft
oder den Gesamtunabhängigen…

EMOÇÕES



http://www.ebooks.avbl.com.br/biblioteca1/lv1/ensaiopemocoes/18.htm

Crédito da foto:Iara Abreu
Local:Restaurante Cozinha de Minas
Momentio:Livro Vivo, de Regina Mello
Evento:50 anos de Regina Mello, 50 Poemas de sua autoria,lidos por 50 amigos/2009



EMOÇÕES

Clevane Pessoa de Araújo Lopes

A fruta sumarenta,
apertada à última gota,
esfregadas as mãos
da alma insone e inquieta...
A primavera se esconde sob o granizo inesperado.
A semente medra
e a flor nasce da pedra,
qual um milagre
que ninguém espera.
As chuvas,os ventos,as monções,
o abraço, o abrigo,o prato ,
o tálamo,o berço,
o aceno,a lágrima,a gargalhada...
Sinais de emoções,
todas as que nos sujeitam,
nos marcam ou salvam... Emoções...

sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Natal-RN-Deth Haak fala sobre a PAZ






Deth Haak é cheia de energia
e sensibilidade.Seu título mais precioso é o de "Poetisa dos Ventos",mas é Embaixadora de Poetas del Mundo no Estado do Rio Grande do Norte.
Mora nele ,em Natal, onde eu propria não estou,e não a conheço pessoalemmnte , exceto pela Internet, pela Poesia, pelos e-mails trocados.

De vez em quando , deixo um recadinho, um comentário,nas fotos que posta em vários espaços.Às vezes, comento as fotografias com trova, sei que ela ama o gênero.
Recentemente, ingressou na Academia de Trova do Rn, na qualidade de Acadêmica, portanto, torna-se imortal também através da Trova.Neste ano, poetas do Rio Grande do Norte convidaram-me a ser membro correspondente.Então, fui ver nos meus velhos guardados e encontrei meu certificado de 1968, quando eu entrava na casa dos 20 anos- também presidi a UBT de Juiz de Fora.

Os trovadores, netão, me disseram que eu já era mesmo da ATRN-e vão agor , enviar-me um certificado mais moderno, pois a lira que ilustra seu brasão, tem agora novo design.Aguardo e parabenizo Deth, com alegria e reconhecimento.

Seu poema abaixo,recebi-o dela,mas depois perdi-o entre os "n" e-mails que entraram, antes mesmo de comentá-lo.
Encontrei-o há pouco,no site "Literatura Periférica" e tansporto-o para cá, pois merece releituras.Destaco ainda a foto , com crédito do Marcelo Oliveira.

Aprecio o trabalho de fotógrafos, amadores ou profissional que andam pelas cidades, sentinelas do tempo, a registrar casuísticas e a cidade viva-o belo e o terrível.

Da mesma forma aprecio os poetas que registram a beleza sob sua estilística,mas também mostram um outro lado, que além de tranportar no berço de palavras, a beleza de per si, com suas metáforas,metonímias e aliterações ,
assinalam as tristezas sociais, suas mazelas, como se fossem,seus pemas,chamadas
para as mudanças que devem acontecer no social.

É preciso ouvir a voz de certos poetas.E Deth Haak é uma delas : onde etá, seja no Brasil ou no Exterior, é porta voz de brasilidade, paixão, sensualidade e ventos outros...

Clevane Pessoa de Araújo Lopes
Belo Horizonte,MH
Diretiora Regional do inBrasCi

Em Tempo de Paz.

DETH HAAK


Contemplo o presépio na noite silenciosa
Onde simplesmente a cadente brilha
Do ocidente ao oriente...
Vejo os homens de boa vontade
Fazerem renascer o irmão que vive
Nos corações clementes da humanidade
E repensando as dores do mundo,
Revejo as muitas crueldades
Circundadas no quadrante telúrico.
E assim, crucifico a injustiça,
Causada pela guerra que nos assola
Sentindo cravar na ira, os espinhos
Das flores já sem corolas...
Oro, contemplando da noite silenciosa
O céu que cobre de nuvens
O brilho ofuscado de meus olhos
Que as lágrimas embaçam.
Então é Natal...
Felizes... Só os que têm pão pra repartir!
Pinto a cena da manjedoura em um viaduto
Fétido onde vivem os deserdados de amor
Órfãos da boa sorte
Esboçando nas marquises a ultima ceia
Dos que sepultaram os sonhos,
Dormitando nas caçadas do desalento
E ao final, assino esse verso,
Com a palha de telhados desprovidos
De colunas que os sustentem;
Pedindo ao menino Deus
Não deixar morrer em nós a esperança
De divisar a igualdade e a fraternidade
Adentrando no orbe da boa nova
A iluminar os homens, em tempo de Paz...
Feliz Natal pra todos!

24/12/2009

Deth Haak
“A Poetisa dos Ventos”
Sociedade dos Poetas Vivos e Afins do-RN
Cônsul Poeta Del Mundo – RN
Círculo Universal dos Embaixadores da Paz
Geneve-Suiça

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E aqui, um poema que ofereço a ela e ao fotógrafo, mas também aos leitores outros:

Todos Nosotros

Na calçada de cuidadoso desenho,
passa alguém limpo , de tênis bem branco,
calças jeans na moda, talvez a passear
- talvez recém saído de um banho restaurador.
Passa em frente à pessoa que dorme
como se estivesse morto,
cabeça coberta, para , numa defesa do ego,
reduzir as horas do dia.
Talveztenha passado a noite em claro,a salvaguar-se de perigo eminente.
É adulto? Adolescente? Homem ou mulher?
O lençol imundo já conheceu dias de estampa floral ...
Alguém perto dorme debaixo de um cobertor vermelho.
Talvez o transeunte tenha prendido a respiração,
pois a falta de banho muitas vezes deixa fétidas tais criaturas de Deus
tão humana quanto eu, tu, o os parentes teus,
os filhos meus, os amigos e conhecidos de nossa condição social.
Nossas lixeiras transbordam de alimntos descartados
pelo tipo de nosso apetite,
pelo número e convidados que ceiaram alegres, fartos de sortimento e delícias.

Essa pessoa escondida num casulo, não é a ninfa que em breve
voará ,borboleta colorida.
Ela dorme enquanto um teimoso coração pulsa,
uma respiração abafado em gás carbônico, acontece de quando em vez.
Teria ido dormir com fime?
Terá sonhado com nuances de seus desejos humanos,
ou sofrido pesadelos?
Essa criatura-também fruto de um Criador- um dia já foi filha de alguém.
Talvez seja genitor, marido ou mulher de outrem,mãe sem filho para amamentar
ou um idoso abandonada ao azar de nã ser mais amado...
talvez um deficiente,
talvez um louco...
-Gente como a gente...

Sim , talvez em breve lhe nasçam asas transparentes
e ela possa se libertar
das calçasdas
-e voar...

Clevane Pessoa

(Para Deth Haak e Marcelo Oiveira.no Dia de Natal de 2009)

Belo Horizonte, MG-Brasil.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

ARGENTINA-En La Casa de la Lectura,LANZAMIENTOS DE TROPOFONIA EDITORIAL-Joaquim Palmeira-Sebastian Moreno Y Laia Ferrari

Se4bastian Moreno e laia ferrari, em trbalho conjunto com Wilmar Silva, lanmçaram o TROPOFONIA, onde entrevistam pessoas li8gdas à oralidade e as interpretações da palavra-escrita e falada.

Na rádio da RFMG, com o programa TROPOFONIA, agradaram em cheio, tendo o programa cito se tornado uma referência na capital miniera, aqui no Brasil.

Em performances, recitais e saraus, apresentaram-se, angariando simpatia e muito bom índice de aprovação.Sebastian, traduziu livros de Wilmar e o trio, nesse momento, encontra-se na Argentina, para a extensão de um braço do TROPOFONIA.

Veja abaico.

Divulgação:
Clevane Pessoa

Representante do Movim. Cultural aBrace
Diretora Regional do InBrasCi em Belo Horioznte
Vice presidente do IMEL.


Wilmar Silva (Joaquim Palmeira, em edição de Sementes de Poesia do Museu Nacional da Poesia-MUNAP, crédito da foto:Clevane Pessoa)




O intperprete e tradutor, comunicador Sebastian Moreno, em pleno trabalho.
Crédito da foto:Brenda Mars






A bela performadora e comunicadora Laia Ferrari, com os cabelos tosados





Na UFMG(Unversidade Federal de Minas Gerias, Brasil), Wilmar Silva (Joaquim palmeira), Laia Ferrari e Sebastian Moreno, entrevistam Tania Diniz, poeta de Belo Horizonte, responsável pelo Jornal Mural Mulheres emerentes, criado há 20 nos e também editora (Edições Alternativas)


TROFONIA:





No cartaz/convite, Joaquim Palmeira, performer e poeta, apresenta Câo Raivoso.





Os livros lançados:


"Después de presentarse en distintas ciudades de Brasil, Portugal, República Dominicana y Cabo Verde, el poeta brasileño Joaquim Palmeira Wilmar Silva finaliza el año 2009 en Argentina y Uruguay con la performance de poesía sonora “Cão Raiva”.
Wilmar Silva en su performance “Cão Raiva” trabaja con un lenguaje de invención sonora y física.

Su poesía presenta elementos de una no-lengua, una lengua artificial donde la lengua portuguesa mezclada a dialectos de una no-gramática se torna un diccionario de proto-lenguaje. “Cão Raiva” revela a través del cuerpo y la voz del poeta y performer Wilmar Silva, una experiencia que trasciende la realidad a partir de la realidad. “Cão Raiva” es una política de ocupación de la palabra y la no-palabra para reflexionar sobra la lengua y la poesía, llamando la atención para una poética que es un ensayo en vivo sobre el arte-poético y la realidad humana.

Entrada libre y gratuita
jueves 17 de diciembre, 19:30 horas. La Casa de la Lectura, Lavalleja 924.

LANZAMIENTOS DE TROPOFONIA EDITORIAL

DOS GOTAS y un impermeable, de Laia Ferrari y Sebastián Moreno

Lágrimas en el Lago de Púrpura / Estilhaços no Lago de Púrpura (Edición Bilingûe brasilero-argentino), de Joaquim Palmeira Biotraducción Sebastián Moreno

WWW.TROPOFONIA.COM.AR