quinta-feira, 26 de novembro de 2009
Ciclo de Estudos Sobre Arcadismo encerra-se brilhantemente na AFEMIL
Angela Togeiro, que discorreu de forma interessante e apropriada sobre santa Rita Durão e prendeu-nos a atenção com os protafgonistas caramaru e Paraguaçu, além de ler a parte mais bela do poema, sobre a morte de Moema.
A Acadêmica Maria Inês Marreco, que apresentou de forma segura e clara, o árcade Basílio da Gama
A linda bandeira azul da Academia Feminina de Letras, cuja Patrona é Santa Clara.
Na quarta feira 25 de novembro, a Academia Feminina de Letras-AFEMIl, encerrou uma série de estudos sobre os aArcades-como se sabe, o Arcadismo Brasileiro teve lugar em Minas Gerais e os poetas inconfidentes ( do Movimento Inconfidência Mineira) aí se encaixam.
As palestristas foram chamadas pela preleção de Elizabeth Rennó, que na semana anterior falara sobre o inconfidente Tomaz Antônio Gonzaga ( e sua companheira foi a presidente Emérita Cely Vilhena Falabella, que comentou Alvarenga Peixoto) Presidente interina.
Elizabeth exerce as funções da presidência, enquanto Conceição Abritta se encontra nos I Juegos Florales del Caribe ) . Ela ressaltou o quão foi positiva a experiência e fez um apanhado sobre o Arcadismo em si.
Recém eleita Segunda Vice Presidente da AFEMIL, Angela Togeiro, com segurança, falou de sua pesquisa sobresanta Rta Durão e sobre o poema Caramuru.
Depois de sua fala, respondeu a algumas perguntas e considerações.
Lembrei que Catarina Paraguaçu tem deu retrato pitado na Igreja da Graça, em Salvador, onde está vestida de dama antiga da Corte portuguesa, mas usa um belo cocar e que quando falou sobre a flora brasileira à rainha, foi a primeira brasileira a divulgar a nossa farmacopéoa, pois quando apresenta agumas espécies, fala da Erva de São João,que depois de estudos na Alemanha, entra , quase quinhentos anos depois da descoberta do Brasil, em fórmulas contra a depressão, alopáticas, depois de manipuladas e usadas em farmácia natural e homeopatia :trata-se do componente essencial, o Ipericum.
Maria Inês teceu cosiderações interessantes, em especial sobre as relações de poder entre o Marquês de Pombal e o poeta que escreveu sob encomenda seu poema mais importante Uraguai, contra os jesuítas seus antigos mestres, depois de haver composto um epitalâmio para as núpcias da filha do Marquês (*), que , a partir daí, livra-o do degredo e de quem se torna secretário.
Após discorrer sobre o árcade e sua lavra, Maria Inês Marreco tracou interessante colóquio sobre o caráter subserviente do poeta- cuja poesia o livrou de tornar-de degredado na África.
Após a sessão, fotografei as duas palestristas.
Clevane Pessoa de Araújo Lopes
Cadeira 05- Cecília Meireles -AFEMIL
(*)" Epitalâmio às núpcias da Sra. D. Maria Amália"
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