domingo, 10 de janeiro de 2010

Veleiros - de Artur Bispo




A poesia visceral de um artista cuja memória de um profissão apareceu contantemente em seus trabalho , acompanhados da força verbal, quase sempre, mostra o quanto nosso inconsciente infere, interfere e interage com o fazer e o ser de cada poeta ouartista, de cada autor.

Acima, "veleiros", de Arthur Rosário Bispo", sobre o qual já escrevi um ensaio-vou buscar para posta aqui.

Por ora, essas noras da Wikipédia:
Bispo do Rosário
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Arthur Bispo do Rosário (Sergipe, 1909 ou 1911 - Rio de Janeiro, RJ, 1989), foi um artista plástico brasileiro.
Considerado louco por alguns e gênio por outros, a sua figura insere-se no debate sobre o pensamento eugênico, o preconceito e os limites entre a insanidade e a arte, no Brasil. A sua história liga-se também à da Colônia Juliano Moreira, instituição criada no Rio de Janeiro, na primeira metade do século XX, destinada a abrigar aqueles classificados como anormais ou indesejáveis (doentes psiquiátricos, alcóolatras e desviantes das mais diversas espécies).
Índice
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• 1 Biografia
• 2 Referências
• 3 Ver também
• 4 Ligações externas

[editar] Biografia
Natural de Japaratuba-Sergipe, Arthur Bispo é descendente de escravos africanos, foi marinheiro na juventude, vindo a tornar-se empregado de uma tradicional família carioca.
Na noite 22 de Dezembro de 1938, despertou com alucinações que o conduziram ao patrão, o advogado Humberto Magalhães Leoni, a quem disse que iria se apresentar à Igreja da Candelária. Depois de peregrinar pela rua Primeiro de Março e por várias igrejas do então Distrito Federal, terminou subindo ao Mosteiro de São Bento, onde anunciou a um grupo de monges que era um enviado de Deus, encarregado de julgar aos vivos e aos mortos. Dois dias depois foi detido e fichado pela polícia como negro, sem documentos e indigente, e conduzido ao Hospício Pedro II (o hospício da Praia Vermelha), primeira instituição oficial desse tipo no país, inaugurada em 1852, onde anos antes havia sido internado o escritor Lima Barreto (1881-1922).
Um mês após a sua internação, foi transferido para a Colônia Juliano Moreira, localizada no subúrbio de Jacarepaguá, sob o diagnóstico de "esquizofrênico-paranóico". Aqui recebeu o número de paciente 01662, e permaneceu por mais de 50 anos.
Em determinado momento, Bispo do Rosário passou a produzir objetos com diversos tipos de materiais oriundos do lixo e da sucata que, após a sua descoberta, seriam classificados como arte vanguardista e comparados à obra de Marcel Duchamp. Entre os temas, destacam-se navios (tema recorrente devido à sua relação com a Marinha na juventude), estandartes, faixas de mísses e objetos domésticos. A sua obra mais conhecida é o Manto da Apresentação, que Bispo deveria vestir no dia do Juízo Final. Com eles, Bispo pretendia marcar a passagem de Deus na Terra.
Os objetos recolhidos dos restos da sociedade de consumo foram reutilizados como forma de registrar o cotidiano dos indivíduos, preparados com preocupações estéticas, onde se percebem características dos conceitos das vanguardas artísticas e das produções elaboradas a partir de 1960.
Utilizava a palavra como elemento pulsante. Ao recorrer a essa linguagem manipula signos e brinca com a construção de discursos, fragmenta a comunicação em códigos privados.
Inserido em um contexto excludente, Bispo driblava as instituições todo tempo. A instituição manicomial se recusando a receber tratamentos médicos e dela retirando subsídios para elaborar sua obra, e Museus, quando sendo marginalizado e excluído é consagrado como referência da Arte Contemporânea brasileira.
[editar] Referências
• Almeida, Jane de; Silva, Jorge Anthonio. Ordenação e vertigem / Ordering and vertigo. São Paulo: CCBB/Takano, 2003.
• Burrowes, Patricia. O Universo segundo Arthur Bispo do Rosário.
• Hidalgo, Luciana. Arthur Bispo do Rosário O Senhor do Labirinto. Ed Rocco.
• Kato, Gisele. O artista redentor. São Paulo, Revista Bravo!, 2003.
• Lázaro, Wilson. (org.). Arthur Bispo do Rosário - Século XX. Cosac Naify.
• Seligmann-Silva, Márcio. Colecionismo e arte em Arthur Bispo do Rosário. Trivium, Rio de Janeiro, Ano I - Edição I | Novembro 2009.
• Silva, Jorge Anthonio. Arthur Bispo do Rosário - Arte e loucura.
• Diversos. A vida ao rés-do-chão. Artes de Arthur Bispo do Rosário. Ed. Sete Letras. "

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Clevane Pessoa de Araújo Lopes

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