quinta-feira, 28 de maio de 2009

Laís Correa de Araújo A medida é o dedal









Fotos:

Escrevo um romance...(crédito da foto:Juciléia Botelho)

Revista Colóquio/Letras. Ensaio, n.º 25, Maio 1975, p. 20-33, que publicou o artigo "Contributo mineiro para a evolução do modernismo brasileiro. A implicação referencial da poesia: o modernismo humanizado de Drummond de Andrade, Murilo Mendes e Emílio Moura (anos 30/40)",de laís Correa de Araújo.


Laís Correa de Araújo, minha patrona-Cadeira número 11, na Academia de Letras do Brasil-Mariana-MG.

Laís mais idosa.

Capa do livro de Esther Maciel, sobre Laís Correa de Araújo( coleção Encontro com Escritores Mineiros Maria Esther Maciel (org.)-(Belo Horizonte: Fale/UFMG, 2001)
.

Foto da Poeta e jornalista, resenhista, em sépia.



Em um belo poema (*), onde tenho a alegria de ser citada, Lázaro Barreto assim se refere a Laís Corrêa de Araújo:
"Laís Corrêa de Araújo, luz de uma água
sabes da vida a mansa cor?"

E o crítico Fávio Lucas:

"O estilo vivo e até mesmo arrojado de Laís Corrêa é dotado de uma impulsiva força de expressão. Os seus sonetos refletem os grandes momentos do gênero, de tal modo a comunicar a sensação perfeita dos sonetos mais bem estruturados, mesmo quando a poeta não se dá a acompanhar os moldes clássicos e abole, por exemplo, a rima ou a rígida metrificação".

Mineira, natural de Campo Belo- MG, mas filha de pernambucanos, nasceu em 1928 e faleceu em 19 de dezembro de 2006.Casada com o também poeta Affonso Ácula, seu nome completo era Laís Corrêa de Araújo Ávila.

Tardiamente, eu soube que o esposo foi emtrevistado pela Tádio UFMG Educativa 104.5, em abril de 2009, pelos argentinos Sebastián Moreno e Laia, que são responspaveis pelo Programa TROPOFONIA.É que eu tenho tentado em vão contactar os parentes de minha homenageada, para convidá-los à solenidade de minha posse , junto à dos doze noveis acadêmicos da de Letras do Brasil.

Perguntaram-me, notro dia, a razão dessa escolha.Bem , eu queria alguém de Minas Geriais, para render tributo ao Estado que me adotou.Senti-me emocionada quando, ao buscar dados meus pela Internet, na elaboração de um curriculum vitae, cheguei ao site UAI , em "Mineiros de Adoção", onde havia duas de minhas biografias.Minha família vbeio para Juiz de Fora quando eu tinha cinco anos de idade.
Também queria alguém que fosse mulher , nesse celeiro de literatos, poetas e artistas.E , nos Anos 60, quando eu trabalhava na Gazeta Comercial de Juiz de Fora, correspondia-me, entre noutros-não havia Internet - com Lázaro Barreto, de Divinólis, o grande poeta e prosador ,com ela, que sempre comentava isso ou aquilo e gostava de meu trabalho, o que ,sem dúvida, era um grande incentico pata uma jhovem na casa dos vinte anos de idade.

Durante muitos anos, guardei muitas cartas, mas uma enchente , deguida de muitos dias chuvosos, na Ilha de S.Luiz, afogou minhas pastas e perdi muita coisa.De tudo, restam-me umas poucas cartas do amigo Lázaro, outras de Marialzira Perestello(Rio de Janeiro),as de Raquel Jardim (RJ),da irmã Josefina de Gusmão, poeta que foi minha mestra e publicou minha primeira resenha, na Revista da Providência (Itajubá, MG) ;uma de J.G.de Araújo Jorge, o lírico e sensual poeta ;um bilhete de Drummond,uma carta de Evangelina Cavalcanti(Recife, Pe) ,várias do Barão de Domit, Presidente do Instituto de Cultura Americana e de casques Fulho, desembargador em Fortaleza,uma do Poeta-trovador Luiz Otávio...Perdi muitas cartas maravilhosas , inclusive as cartinhas cuidadosas de Laís .


Escolhi-a para patrona da cadeira que ocuparei a partir de sábado,30/05/2009 na Academia , em Mariana,Estado de Minas Gerais, Brasil.Para os de outras cidades ou países, informamos:a ABL é Primeira Academia Mundial da Ordem de Platão.Seu Presidente é o Escritor Imortal,Professor Doutor Mário Carabajal - Ph.D.
A presidente Vitalícia em Mariana é Andreia Donandon Leal,ta,bém Governadora do inBrasCi (Instituto Brasileiro de Culturas Internacionais)
Saiba mais em http://www.academialetrasbrasil.org.br/

E Mariana,foi a cidade primaz do Estado:a primeva e a que abrigou o primeiro bispado.

Laís Vorrea de Araújo nos deixou aos 78 anos, numa terça feira, sendo o corpo velado no Cemitério da Colina.Passou cinco meses internada no Life Center, com problemas renais.

A alma, essa deve estar em muitos lugares da capital mineira, onde seus átomos transmrigam, e o espirito, a verve, nos seus belos versos.E sempre repito que o poeta não morrerá enquanto disserem seus versos, lerem sua Poesia...

Comentei com a Presidente do IWA, Teresinka Pereira, Poeta mineira que vive dos Estados nos Unidos, por e-mail, o quanto encontro poucas coisas sobre Laís, pela internet e ela mandou me dizer que Laís foi sua maior amiga aqui em Belo Horizonte.
Conta-me que a Poeta fumava bastante e, generosamente, encia-me um artigo lindo, lindo, chamado "CARTEANDO COM LAÍS CORREA DE ARAÚJO".Logo no início, o atestado dessa amizade:
"Laís não era só minha melhor amiga,quando retornei ao Brasil para visitar minha família ,depois de terminada a Ditadura Militar.Era também minha confidente, minha guia sensível naquela retonmada da cidadania brasielira.Inclusive, corrigia meus erros de poetugiês,mos artigos que escrevia.Durante muito tempo eu remetia para ela os artigos pata publicação no Suplemento Literário do Minas Gerais(**)"(...)

Adorei saber que Laís tinha mesmo esse olhar de compreensão e ternura para com os mais jovens.Recebi muitas palavras de incentivo dela, para que eu continuasse a divulgar poetas prosadores.

Teresinka conta ainda:

"(...)Laís também sabia apreciar uma boa comida mineira ;lembro-me uma vez que saimos de viagem com o Affonso(***)e meu ex-marido heitor Martins (os dosi eram amigos) pelas cidadezinhas de minas , e parávamos para comer naqueeles restaurantes familiares que serviam arroz, feijão,couve, linguiça e angu.Era o máximo! O objetivoda ciagem deixava de ser vicitar as igrejas com as pinturas de Ataude,para almoçar! E a gente ruia sem parar! Laís fez parte dos melhores momentos da minha juventude."(Teresinka Pereira)

Comovo-me com esse belo artigo, sobre a pungente e leal amizade entre duas Poetas , mulheres, mineiras...

Releio um de seus poemas, do qual gosto muito, "Acerto Final", onde a Poeta questiona o relativo e o absoluto-e este, nossa dimensão humana somente permite mmedir com de=dais, dada a nossa pequene perante o mundo- esse mesmo, tão velho antes de nossa chegada, desde que nascemos tão maior que qualquer tentativa de nossa de expansão em seu espaço,de nossos feitos em sua face...Transcrevo-o:


Acerto final

Laís Correa de Araújo (Ávila)

De que valeu ter sido mudo
escudo baço crispado
e agora surdo surdir
esconso em berço de seios
deposta a sereia sem volteios
surdo e quem sabe cego
do inútil resfolego a busca
do sumo absoluto do acaso
ser dois em um ou vulto
de papier machê no esforço
de sobrenadar o poço o açude
à descoberta do fundo
palha de milho ou alcatifa
De que valeu dizer ou não dizer
ouvir não entender
enxergar e não crer?


onde brindar a fala o ouvido
a vista
e cair na real.

Depois de tê-la escolhido, dei-me conta de nosso sobrenome nordestino comum, de nosso
abrigo montanhosos nas Minas Gerias, de nosso espítito de vanguarda, sobre o qual falamos em cartas, de nossa atenção ao poeta Mutilo mendes-a quem eu tanto admirava(um de meus textos chamava-o "Murilo Mineiro Mendes- e com quem ela correspondei-sempor tantos anos...
A famosa história de que , no encontro vanguardista, questionou-se, num mundo literário ainda machista, o que ela estaria fazendo no meio dos demais poetas, homens, faz-me recordar que eu vivia no NUME-Núcleo Mineiro de Escritores em Juiz de Fora , onde tomei posse aos vinte anos, e era praticamente a única representante do meu gênero que ali estava todas as noites, depois de sair do Jornal.Anos depois, soube , por José carlos de Lery Guimarães, que eles diziam-me o anjo do lugar, mas eu nem percebia- me uma moça, e sim que era muito mais nova que os autores e sua Presidenta da UBT, querida e respeitada.Lembro-me de que num de meus aniversários, fui recebida com violinos e rosas.parece que laís e eu tivemos alguimas coisas em comum.

Espero que alguém de sua família possa ser avisada a tempo...Gostaria que estivessem
perto de mim , quando ela é lembrada por quem jamais conheceu...Que meus pais, avós e parentes queridos partilhassem desse dia...Gostaria que Teresinka Pereira pudesse estar em Minas, pata contar-me mais sobre a amiga querida...

E que laís Correia de araújo, possa ser sempre a jornalista imortal que todos admiravam...

Clevane Pessoa de Araújo Lopes,







(***) O viúvo , poeta Affonso Ávila , pai de seus filhos filhos Paulo, Miriam - professora da Faculdade de Letras da UFMG , Cristina, historiadora,além do poeta e jornalista Carlos Ávila e Mônica .

Da notícia de seu falecimento, no www.ufmg.br/online/arquivos/004867.shtml, extraio essas preciosas informações:

"Junto com seu marido, o poeta Affonso Ávila, Laís Corrêa de Araújo exerceu larga influência no meio literário de Minas Gerais, como poeta, ensaísta, editora do Suplemento Literário de Minas Gerais e titular da coluna Roda gigante, publicada regularmente durante muitos anos no jornal Estado de Minas.

Além de artigos de crítica literária, publicou um livro de ensaios sobre o poeta Murilo Mendes, com quem manteve intesa correspondência. Sua obra mais recente, Inventário, que reúne poemas publicados em livro entre 1951 e 2002, saiu em dezembro de 2004, pela Editora UFMG, com ensaio crítico de Maria Esther Maciel (****).


Opiniões
"Considero Laís uma das poetas mais importantes do país, mas destaco também sua militância literária na imprensa, onde contribuiu de maneira decisiva para a formação e a atualização do público leitor de Minas Gerais", disse o professor da Faculdade de Letras e diretor da Editora UFMG, Wander Melo Miranda.

Segundo ele, "com Inventário, a Editora UFMG teve a honra de publicar a antologia da obra de Laís Corrêa de Araújo, que sem dúvida será lembrada especialmente pela excelência de sua poesia",

Já o diretor da Faculdade de Letras da UFMG, Jacyntho Lins Brandão, diz considerar Laís Corrêa de Araújo "uma das personalidades literárias mais importantes da segunda metade do século 20 em nosso país".

Depois de mencionar sua atividade como poeta e ensaísta, ele completou: "Entre os trabalhos que realizou, destaco sua passagem pela Biblioteca Pública do Estado, como diretora. Em recente pesquisa que fiz, percebi que a mão de Laís estava lá, em vários lugares".

Dados biográficos
Filha de família de origem pernambucana, Laís Corrêa de Araújo Ávila nasceu em Campo Belo (MG) em 1928. Formou-se, por volta de 1950, Bacharel em Línguas Neolatinas pela Faculdade de Filosofia da UFMG. Em 1951 publicou Caderno de Poesia, sua primeira obra poética. Em 1954, esteve no Congresso Internacional de Escritores, seção de Poesia, em São Paulo, onde teve contato com João Cabral de Melo Neto. No ano seguinte, publicou O Signo e Outros Poemas.

Em 1959 criou a coluna Roda gigante no jornal O Estado de Minas; em 1960, colaborou no jornal O Estado de S. Paulo. Participou no Segundo Congresso Brasileiro de Crítica e História Literária, em 1961, onde travou contato com Haroldo de Campos.

Participou, ainda, na Semana Nacional de Poesia de Vanguarda, realizada na Reitoria da UFMG, em 1963. Em 1992 ocorreu, em Ouro Preto, a publicação de seu livro Caderno de Traduções, com textos de poesia e prosa de André Breton, Enrique Anderson Imbert, Javier Villafãne, entre outros.

Também fazem parte de sua obra poética os livros Cantochão (1967), Maria e companhia (1983), Decurso de prazo (1988) e Pé de página (1995).

A poesia de Laís Corrêa de Araújo filia-se à terceira geração do Modernismo.

Alguns poemas:
Geriátrico


É avesso o amor
se de cumprido o tempo
respira ainda amor

abafado suspiro
em tosse semitom
que nem meio retalho

de carne que havia
ou há trôpega e cega
a apalpar o guia

que de um grito
aguarda o espoucar
em saudade ou lembranças

cozidas a fogo brando
que não amansam o potro
bravo da ainda energia

e bebe sempre ao poço
casa livros palavras
mesmo em perdida estiagem


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(*)Poema de Lázaro Barreto:

AS MULHERES, SEUS VERSOS

A vontade cria o impossível
e depois chora aos pés dele.
enquanto vemos onde está a perfeição
vemos
a inexistência dos caminhos para alcançá-la.
A harmonia noturna
(até parece uma lição de Jung)
refere-se à interação dos opostos na pugna diurna.
Até mesmo a burrice tem o seu encanto, e a ruindade
o seu mistério.
A sujeira vermelha dos lábios tão puros
Os seios de mel do pensamento:
a mulher!,
o florilégio dos eventos multidimensionais.

Ana Cristina César, entre os complementos
o gato era um dia imaginado nas palavras.
Dora Tavares, uma tenda
para instalar suas maneiras.
Heloisa Maranhão, as moradias séptimas
esta velha é um pássaro.
Henriqueta Lisboa, ave poesia
duas gotas de orvalho num bemol.
Lacyr Schettino, oh flor obsessiva
foi sem antes, e deslembrada.
Laís Corrêa de Araújo, luz de uma água
sabes da vida a mansa cor?
Lara de Lemos, adaga lavrada
retomo-te em meus dentes e prossigo.
Leonor Vieira-Motta, tudo de bom!
melhor ainda fazer das pessoas poemas.
Lélia Coelho Frota, alados idílios
entre as duas transidas luas.
Maria Esther Maciel, a sina de mulher
e te senti no além de meu desejo.
Maria Laura Viveiros de Castro Cavalcanti
os azuis se abraçam nos horizontes.
Maria Tereza Horta, as nossas madrugadas
e possuíres de mim o que não sabes.
Renata Pallotini, de cavaquinho a guitarra
envelhecias, forma empedernida.
Oga Savary, a noite dessa tarde
solidão, então me invento.
Regina Célia Colônia, sonha que o sol
de fora é o de dentro.
Terezinha Alves Pereira, persiana de flores
meu senhor de olhar de espumas.
Hilda Hilst, pensei subidas onde
não havia rastros.
Yeda Prates Bernis,
na carta guardada sempre murmura o silêncio.
Stela Leonardos
e nas veias vivos veios.
Clevane Pessoa, miríades de bolhas mínimas,
pomares de frutos ignotos.
Adriana Versiani, um dia
a alma distorcida dos espelhos.
Luciana Tonelli,
especializar em ver olhares.
Leila Miccolis, o amor que dura pouco, por toda vida
Sou da floresta o mistério a clareira.
Astrid Cabral, no preamar do meu sonho
Quando eu dizia amor um oceano desatava.
Adélia Prado,
as fainas da viuvez trabalham uma horta nova.
Ana Caetano,
a textura do deserto da palavra eu.
Célia Lamounier de Araújo,
as sirgas e organsis
resvalar seu medo na cisterna dos sonhos.
Maza de Palermo,
na pousada dos tropeiros
o tempo comeu as virgens e os joelhos das beatas.
Araci Barreto,
a liberdade além das estrelas,
bem longe, além dos horizontes.
Marly de Oliveira,
falar de amor não é apenas
atravessar algum deserto.

Lázaro Barreto

(***)

Curiosidade:

"Em 1963, durante a ´Semana Nacional de Poesia de Vanguarda´, realizada em Belo Horizonte, ela estava entre os intelectuais e artistas que compunham a mesa de abertura do evento. Momentos antes do início da solenidade, uma voz masculina, vinda da platéia, questiona: "Por que a Laís está aqui?" A perplexidade do curioso participante expressa bem a realidade dos tempos. Em ambiente ainda "dominado" pelos homens, causava espanto a presença constante da poeta, ensaísta, cronista e tradutora Laís Corrêa de Araújo, única mulher a integrar aquele que se con-figurou um dos mais importantes encontros literários de Minas Gerais.

Modernidade e coragem resumem com propriedade algumas das principais características das trajetórias profissional e pessoal de Laís. A boa-nova para os leitores brasileiros interessados em conhecê-la melhor está na edição, pela Editora UFMG, de Inventário _ 1951/2002, que reúne sete livros de poemas, escritos nos mais de 50 anos de carreira da autora.

Com ensaio crítico da professora Maria Esther Macial, da Faculdade de Letras, a obra, que integra a coleção Inéditos e esparsos, reúne os livros ´Caderno de poesia´, ´O signo´, ´Cantochão´, ´Decurso de prazo´, ´Pé de página´,´ Clips´ e o inédito ´Geriátric´.

"Inventário refaz o percurso literário da intelectual que, muito à frente de seu tempo, dedicou-se com afinco ao desenvolvimento da literatura moderna nas Minas Gerais e consolidou sua poesia própria muito além das margens do rótulo.
Como ressalta Maria Esther Maciel, no ensaio O pathos da lucidez _ a trajetória poético-intelectual de Laís Corrêa de Araújo , a escritora mineira jamais deixou de provocar estranhamento e inquietação":

"Não bastasse sua atuação fora dos limites socialmente demarcados para as mulheres de seu tempo _ haja vista sua intensa militância também nos campos da crítica literária, da tradução e do jornalismo cultural, sempre a partir de uma perspectiva irônica e não-complacente _ a sua dicção poética nunca se confinou ao horizonte do que se convencionou chamar de poesia feminina", escreve a pesquisadora. "

A Fundação Calouste Gulbenkian, de Portugal , publicou artigo ada autora;Eis o resumo("ficheiro"):



ARAUJO, Laís Corrêa de
"Dimensão «mineira» da poesia modernista" / Laís Corrêa de Araujo. In: Revista Colóquio/Letras. Ensaio, n.º 25, Maio 1975, p. 20-33.
Resumo: Contributo mineiro para a evolução do modernismo brasileiro. A implicação referencial da poesia: o modernismo humanizado de Drummond de Andrade, Murilo Mendes e Emílio Moura (anos 30/40).
Assuntos:
Áreas Literatura Brasileira
Géneros Poesia
Séculos Séc. XX
Autores/Obras Estudadas em Língua Portuguesa Andrade, Carlos Drummond de · Mendes, Murilo · Moura, Emílio
Dados Literários surrealismo · barroco · modernismo (Brasil)
Dados Históricos, Sociais e Políticos São Paulo · Nacionalismo (Brasil) · Minas Gerais
Dados Artísticos Semana de Arte Moderna de São Paulo (1922)
Dados de Análise Textual referencialidade excentrada · referencialidade centrada · referencialidade convergente · vanguardismo · ufanismo · primitivismo · nacionalismo epopeico · modernismo heróico · mito e realidade · tempo: passagem · denotação · conotação · metafísica e convencional · academismo poético · poético e prosaico · nostalgia da fé · humor céptico · modernismo etológico · ritual · província · idealismo preciosista · poeta: excentração · fé · sentimento da terra · etologia · preciosismo · conservadorismo · gauchismo · patriarcalismo · repressão · angústia espiritual · prosaísmo · pensamento cósmico · rebeldia · anarquismo · apolíneo · dionisíaco · religiosidade estereotipada · epigrama · esteticismo mágico · grotesco · anedota · paráfrase · paródia · fragmentação · metafísica da pessoa · canção de exílio · lúdico
Autores/Obras Citadas de Língua Portuguesa Lopes, Ascânio · Merquior, José Guilherme — «Em busca de Uma Definição para o Estilo Modernista» · Carvalho, Ronald de — Toda a América · Bopp, Raul — Cobra Norato · Amaro, Austen · Brandão, Wellington · Alphonsus, João · Peixoto, Francisco Inácio · Renault, Abgar · César, Guilhermino · Almeida, Guilherme de — Raça · Nava, Pedro · Andrade, Mário de · Fusco, Rosário · Ricardo, Cassiano — Martim Cererê · Andrade, Oswald de · Almeida, Martins de · Lisboa, Henriqueta
Autores/Obras Citadas de Língua Estrangeira Pound, Ezra · Foucault, Michel — Arqueologia do Saber
Periódicos Citados de Língua Portuguesa A Manhã — Rio de Janeiro · A Revista — Belo Horizonte · O Estado de São Paulo — São Paulo

Ilustrações:
Autocaricatura [desenho] / Carlos Drummond de Andrade
Carlos Drummond de Andrade [foto]
Emílio Moura: «Solidão» (ilustração do poema no suplemento «Letras e Artes», de A Manhã) [desenho] / Santa Rosa
Murilo Mendes [foto]


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© Fundação Calouste Gulbenkian, 2006 "ARAUJO, Laís Corrêa de
"Dimensão «mineira» da poesia modernista" / Laís Corrêa de Araujo. In: Revista Colóquio/Letras. Ensaio, n.º 25, Maio 1975, p. 20-33.
Resumo · Assuntos · Ilustrações · Registo completo

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(*****)Clevane Pessoa de Araújo Lopes, Diretora regional do InBrasCi, em Belo Horizonte, MG
-Brasil, Vice Presidente do instituto Imersão Latina-IMEL-;Representante do Moviemento Cultural Abrace, membro do MUNAP(*Museu Nacional da Poesia), acadêmica da AFEMIL.

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